Ando cansada das horas que não vivo
De calar dentro de mim a solidão
Das promessas e demoras sem motivo
E de sempre dizer sim em vez de não
Morro em cada despedida ao abandono
Paro o tempo à tua espera nos desejos
A estação da minha vida é o Outono
Não existe primavera sem teus beijos
Ergo a minha voz aos céus teimosamente
E depois deste meu rogo ao Deus Senhor
Não sei se te diga adeus ou, simplesmente
Deva dizer-te até logo, meu amor
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